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Confira a entrevista com o vice-presidente


Com o objetivo de dar aos filiados a chance de conhecer um pouco mais do novo vice-presidente do Sindicato, recém-eleito, o SINDICONTAS publica, nesta quinta-feira (7), uma entrevista com Márcio Santana de Carvalho. Ele, que tem 38 anos e atualmente faz o Doutorado em Engenharia de Produção pela UFPE, é técnico de inspeção de obras públicas do TCE-PE desde 1991 e sindicalizado desde então. Confira abaixo a entrevista na íntegra: 1. O que o motivou a se candidatar à vice-presidência do Sindicato? Alguns temas me são particularmente caros e coloquei minha candidatura na sua direção: a ampliação da participação dos servidores nas decisões do SINDICONTAS e a melhoria do ambiente interno na instituição. Prezar por essas bandeiras é tarefa de cada um, mas entendi, em tempos recentes, que poderia fazer mais pela categoria e pelo próprio Sindicato estando do lado de dentro. 2. Você sempre foi muito presente na vida sindical, mesmo quando não era membro da Diretoria Executiva. O que muda agora que você ocupa uma posição de destaque dentro dela? No estilo de atuação e na forma como entendo o funcionamento ideal do SINDICONTAS e do próprio TCE, pouca coisa. As ações, no entanto, têm sua amplitude, força e responsabilidade multiplicadas. 3. Como você define o atual momento da categoria? E do Tribunal? Em dezembro, serão 20 anos de TCE e me orgulho em poder dizer que, nesta trajetória, tive a oportunidade de conhecer e estreitar relações com muitos servidores que viraram amigos. Amigos dos quais conheço esposas, maridos, filhos, pais e cujas casas frequentei e que freqüentaram a minha casa. Lamento — como acredito que a ampla maioria também o faça — o momento difícil pelo que passamos, em que relações profissionais e de amizade construídas ao longo de muitos anos foram em muito afetadas por iniciativas segregacionistas de uma minoria que encontrou espaço no silêncio da maioria, boa parte dela temendo envolver-se em conflitos. Quando padecem seus moradores, padece a casa. Quem me conhece sabe que não entristeço por pouca coisa. Com a eleição, coloquei-me à disposição daqueles que pretendem executar uma agenda positiva para o TCE, que possa reanimar a todos para a boa convivência e para o resultado do trabalho que nos possibilitou posição de destaque no cenário nacional. 4. Em 2011, chegamos a 25 anos de conquistas. Alguma destas é mais especial, que você queira destacar? A transformação da nossa antiga AFTC – Associação dos Funcionários do Tribunal de Contas no nosso atual SINDICONTAS. A mudança no perfil jurídico da entidade, dando a ela o respaldo necessário à mais adequada defesa dos pleitos da categoria foi, por estratégica, a meu ver, a conquista mais importante. 5. Quais os desafios que você tem a sua frente na gestão 2011/2012? O que os filiados podem esperar de novidade? Estou me inserindo numa gestão em andamento e, nesse sentido, as novidades não virão da direção tomada pelas ações, mas do seu alargamento e aprofundamento. Venho para fortalecer o Sindicato, que é de todos, e não para dividi-lo. Entre os principais desafios está a recomposição da imagem de um Sindicato que represente de maneira mais efetiva o conjunto e cada um dos servidores. Pretendo fazê-lo, com o apoio da atual Diretoria, através da mobilização da categoria e da maior aproximação às lideranças dos cargos. A partir do compromisso e da atuação conjunta, fortalecer o Conselho Deliberativo do SINDICONTAS, espaço em que os servidores terão a oportunidade e o poder de decisão para interferir na forma como o SINDICONTAS conduz seus pleitos. 6. Qual a importância da filosofia do “ganha-ganha” para a Casa? É fácil explicá-la fazendo-lhe o contraponto: enquanto a defesa da prosperidade coletiva permite pautas integradoras e estratégicas e o crescimento da casa como um todo, a filosofia do ganha-perde apenas enseja a cizânia entre aqueles que vestem a mesma camisa, transformando aliados em adversários. Aqueles que deveriam estar unidos para o bom desempenho e o fortalecimento da nau que os transporta a todos passam a preocupar-se com o companheiro de trabalho da mesa ou da sala ao lado, deixando de remar ou, pior, remando na direção contrária... 7. "Um mais um é sempre mais que dois" porque... Não há um único servidor cujo bom resultado do trabalho não dependa do bom resultado do trabalho dos demais.

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